O governo dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira (25) o aumento da recompensa pela captura do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, para US$ 50 milhões.
A medida, considerada ‘histórica’ pela procuradora-geral dos EUA, integra a estratégia americana contra o regime venezuelano, acusado de narcotráfico e corrupção.
O valor anterior da recompensa era de US$ 15 milhões.
Recompensa ampliada e acusações
O Departamento de Estado dos EUA também elevou para US$ 15 milhões a recompensa pela captura do ministro da Defesa venezuelano, Vladimir Padrino López. O governo americano acusa Nicolás Maduro de liderar um esquema de narcotráfico e corrupção, justificando o aumento da recompensa como parte de uma ofensiva para pressionar o governo venezuelano.
Em comunicado divulgado nesta quinta-feira (7), a procuradora-geral dos EUA destacou que o anúncio é ‘histórico’, reforçando a gravidade das acusações e o compromisso dos Estados Unidos em combater crimes transnacionais ligados ao regime de Maduro.
Contexto e repercussão internacional
A ampliação das recompensas integra uma série de ações dos EUA para isolar e enfraquecer o governo de Nicolás Maduro. Desde 2019, sanções econômicas e políticas vêm sendo impostas ao regime venezuelano, com o objetivo de incentivar a oposição e pressionar por mudanças internas.
Aliados de Maduro criticaram duramente a decisão, classificando-a como uma interferência direta nos assuntos internos da Venezuela. Por outro lado, organizações internacionais têm defendido o diálogo e a busca por soluções pacíficas para a crise venezuelana, ressaltando a necessidade de negociações para evitar o agravamento das tensões regionais.