A escolha do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) segue uma tradição: o cargo é ocupado pelo ministro mais antigo que ainda não exerceu a função. O processo envolve uma eleição simbólica, realizada por meio de voto secreto entre os próprios ministros.
Essa prática visa garantir alternância e respeito à antiguidade, mantendo a estabilidade institucional da Corte.
O procedimento para definir o presidente do STF ocorre em sessão administrativa. Apesar de ser uma eleição, a tradição determina que o ministro mais antigo, que ainda não presidiu a Corte, seja escolhido. Os ministros votam de forma secreta, mas raramente há surpresas, já que o costume é seguido à risca.
O processo também inclui a escolha do vice-presidente, geralmente o segundo ministro mais antigo sem ter ocupado o cargo. Após a votação, o resultado é anunciado publicamente e o novo presidente assume o compromisso de conduzir o tribunal pelos próximos dois anos.
Essa tradição busca preservar a harmonia interna e evitar disputas políticas, fortalecendo a imagem institucional do Supremo.
A eleição simbólica do presidente do Supremo Tribunal Federal é considerada um dos rituais mais importantes do Judiciário brasileiro. O mandato tem duração de dois anos e não há possibilidade de reeleição imediata. O presidente é responsável por pautar julgamentos, representar o tribunal e administrar questões internas.
Além disso, a escolha do presidente influencia diretamente a dinâmica do tribunal, já que ele define prioridades e pode impactar o andamento de processos relevantes. O respeito à tradição é visto como um mecanismo de estabilidade e previsibilidade no funcionamento da Corte.