O governo dos Estados Unidos anunciou sanções a brasileiros associados ao programa Mais Médicos, medida que repercutiu na imprensa internacional. O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, revelou a decisão, destacando críticas ao programa envolvendo profissionais cubanos. A ação inclui a revogação dos vistos americanos de Mozart Júlio Tabosa Sales e Alberto Kleiman, ambos ligados ao Ministério da Saúde do Brasil.
Repercussão internacional e justificativa das sanções
O portal americano Politico, especializado em política, destacou que as sanções fazem parte dos esforços do governo Trump para punir Cuba e Brasil. Segundo a publicação, a decisão dos EUA amplia a ofensiva contra os dois países, especialmente diante do envolvimento de profissionais cubanos no programa Mais Médicos.
O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que o programa, que previa a contratação de cubanos para preencher vagas no Sistema Único de Saúde (SUS), representou “um golpe diplomático inconcebível”. A medida atinge diretamente Mozart Júlio Tabosa Sales, então secretário do Ministério da Saúde, e Alberto Kleiman, ex-funcionário do governo brasileiro, que tiveram seus vistos americanos revogados.
Segundo veículos internacionais, a decisão dos EUA é vista como parte de uma estratégia para aumentar a pressão diplomática sobre Cuba e Brasil, especialmente em relação à cooperação médica entre os países. O programa Mais Médicos foi alvo de críticas por envolver profissionais cubanos em regiões carentes do Brasil, o que gerou debates sobre soberania e relações internacionais.
A repercussão internacional destaca que as sanções podem impactar futuras parcerias e acordos na área da saúde, além de influenciar o cenário político entre os países envolvidos. Não há informações sobre possíveis reações oficiais do governo brasileiro até o momento.