O governo federal confirmou o Curupira como mascote oficial da COP 30, a Conferência do Clima das Nações Unidas, que ocorrerá em novembro em Belém (PA).
O personagem, guardião das florestas e animais, foi escolhido para representar a preservação ambiental e a cultura amazônica no evento internacional.
Curupira e sua simbologia
O Curupira é uma figura mítica do folclore brasileiro, reconhecida por proteger as florestas e os animais. Segundo a lenda, o personagem possui pés virados para trás, habilidade que utiliza para despistar caçadores e proteger a mata contra invasores e destruidores da natureza. A origem do mito está nas tradições indígenas, especialmente da região Norte do país.
A escolha do Curupira já havia sido antecipada em janeiro e agora foi oficializada pelo governo federal para a COP 30.
Uso do mascote na conferência
A proposta do governo é utilizar o mascote tanto na divulgação internacional do evento quanto em materiais institucionais da conferência, que será presidida pelo Brasil. O objetivo é reforçar a importância da preservação ambiental e dar visibilidade aos símbolos da biodiversidade e da cultura amazônica.
Repercussão e expectativas
Em carta enviada à comunidade internacional, o embaixador André Corrêa do Lago, presidente da COP 30, destacou que as florestas serão um “tópico central” do encontro. Ele ressaltou a importância de dar visibilidade aos símbolos da biodiversidade e da cultura amazônica, reforçando o papel do Curupira como representante desses valores.
A escolha do mascote também visa aproximar o público internacional da cultura brasileira e destacar o compromisso do país com a preservação ambiental durante a realização da conferência em Belém.