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Economia

Dólar recua com mercados atentos à paralisação do governo dos EUA

Incertezas com shutdown americano afetam bolsas globais e influenciam o mercado brasileiro nesta quarta-feira

O dólar abriu em queda de 0,35% nesta quarta-feira (1º), cotado a R$ 5,3038, enquanto o Ibovespa inicia o dia às 10h. O cenário internacional, especialmente a paralisação do governo dos EUA, impacta o mercado financeiro global e brasileiro.

A paralisação administrativa americana gera dúvidas sobre indicadores econômicos e movimenta bolsas internacionais. No Brasil, a agenda inclui dados econômicos e votação sobre isenção do IR no Congresso.

Impacto da paralisação orçamentária nos EUA

O governo dos Estados Unidos entrou em paralisação nesta quarta-feira (1º), após o Congresso não aprovar o orçamento federal. Conhecida como “shutdown”, esta é a 15ª paralisação desde 1981. O impasse gira em torno da saúde, já que democratas exigem a prorrogação de programas de assistência médica, enquanto republicanos, liderados por Donald Trump, defendem tratar saúde e orçamento separadamente.

Com o bloqueio de gastos, milhares de servidores serão colocados em licença e outros, considerados essenciais, podem ter salários suspensos. A Casa Branca confirmou a paralisação, chamando-a de “shutdown democrata”. Trocas de acusações entre republicanos e democratas marcaram as negociações, sem avanço. Trump ameaçou demitir servidores e encerrar programas ligados aos democratas caso o governo permanecesse paralisado.

Na noite de terça-feira (30), o Senado tentou aprovar o orçamento, mas a proposta ficou aquém dos 60 votos necessários, obtendo apenas 55.

Desempenho dos mercados

O dólar acumula queda de 0,29% na semana, 1,83% no mês e 13,87% no ano. O Ibovespa apresenta alta de 0,54% na semana, 3,40% no mês e 21,58% no ano.

Nos Estados Unidos, os mercados operam em queda: Dow Jones Futuro recua 0,51%, S&P 500 Futuro cai 0,58% e Nasdaq Futuro perde 0,67%. O impasse sobre o orçamento, especialmente relacionado à saúde, pesa sobre os índices.

Na Europa, as bolsas sobem apesar da atenção ao shutdown americano, impulsionadas por acordo entre Pfizer e Trump para redução de preços de medicamentos. STOXX 600 avança 0,67%, DAX da Alemanha 0,46%, FTSE 100 do Reino Unido 0,72%, CAC 40 da França 0,43% e FTSE MIB da Itália 0,19%.

Na Ásia, as bolsas chinesas permanecem fechadas por feriado. O Japão registrou queda: Nikkei caiu 0,85% (44.550,85 pontos) e Topix recuou 1,37% (3.094,74 pontos). O Kospi da Coreia do Sul subiu 0,91%, Taiex de Taiwan 0,63%, Straits Times de Cingapura 0,53% e S&P/ASX 200 da Austrália caiu 0,04%.

Repercussão e agenda econômica

A paralisação do governo dos EUA afeta diretamente a divulgação de indicadores econômicos globais, aumentando a aversão ao risco e a volatilidade nos mercados. Analistas destacam que a indefinição sobre o orçamento pode prolongar o clima de incerteza, influenciando decisões de investidores no mundo todo.

No Brasil, além do impacto externo, a pauta do dia inclui divulgação de dados econômicos e votação no Congresso sobre a isenção do Imposto de Renda. Esses fatores compõem o cenário de cautela observado no início de outubro.

Enquanto isso, na Ásia, as bolsas chinesas seguem fechadas até 8 de outubro, o que reduz a liquidez e pode acentuar movimentos em outros mercados emergentes. O desempenho negativo do Nikkei, pressionado por vendas para realização de lucros, também contribui para o ambiente de instabilidade.

Os desdobramentos do shutdown americano seguem no radar dos investidores, que monitoram possíveis avanços nas negociações entre democratas e republicanos. Qualquer sinal de acordo pode alterar rapidamente o humor dos mercados.

escrito com o apoio da inteligência artificial
este texto foi gerado por IA sob curadoria da equipe do Tropiquim.
todos os fatos foram verificados com rigor.

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