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Crise climática agrava desigualdade e atinge mais os pobres no Brasil

Populações vulneráveis sofrem impactos maiores das mudanças climáticas devido à falta de recursos e infraestrutura

A crise climática afeta de forma desproporcional as populações mais pobres, especialmente no Brasil. Com menos recursos para se adaptar, essas pessoas enfrentam maiores riscos diante de eventos extremos, como secas, enchentes e ondas de calor.

Morando em áreas vulneráveis e sem acesso a infraestrutura adequada, os mais pobres sofrem com impactos diretos na saúde, renda e qualidade de vida. Organizações internacionais alertam para o aumento da pobreza extrema em decorrência dessas mudanças.

Vulnerabilidade social e econômica

Pessoas em situação de pobreza vivem, em geral, em regiões costeiras, periferias urbanas ou áreas propensas a desastres naturais, onde a infraestrutura é precária e os riscos ambientais são maiores. A falta de recursos financeiros limita o acesso a tecnologias, seguros e serviços essenciais, dificultando a adaptação às mudanças climáticas.

Impactos diretos e indiretos

Eventos extremos, como tempestades, ondas de calor e secas, afetam diretamente as moradias, fontes de renda e acesso a alimentos dos mais pobres. Além disso, a crise climática agrava desigualdades já existentes, como desemprego e falta de acesso a serviços básicos.

O Banco Mundial alerta que eventos climáticos extremos podem levar até 3 milhões de brasileiros à pobreza extrema em poucos anos. Entre 2000 e 2018, ondas de calor causaram mais de 48 mil mortes nas maiores metrópoles brasileiras, atingindo principalmente idosos, mulheres e negros.

Desigualdade global e justiça climática

Países mais pobres, que menos contribuíram para as emissões de gases do efeito estufa, são os mais afetados pelos efeitos da crise climática, evidenciando uma injustiça ambiental. A COP 30, marcada para novembro de 2025 em Belém, surge como oportunidade para debater soluções e justiça climática.

Desafios e soluções para adaptação

Adaptar-se às mudanças climáticas exige investimentos em infraestrutura, educação e políticas públicas que priorizem os mais vulneráveis. Sem essas medidas, a desigualdade social tende a se agravar.

Problemas de saúde, como dengue, diarreia e doenças respiratórias, aumentam com o calor e enchentes, gerando custos extras para famílias de baixa renda. Em Belém, por exemplo, a frequência de ondas de calor saltou de menos de um evento por ano nos anos 80 para onze por ano nesta década.

No campo, a seca e o calor reduzem colheitas, elevando o preço dos alimentos e afetando especialmente quem compromete grande parte da renda com comida. Enchentes também causam prejuízos em bairros sem drenagem, afetando móveis, empregos e a dignidade dos moradores.

Há soluções possíveis: reflorestar áreas urbanas, criar alertas de calor, garantir seguro-safra e investir em energia renovável, gerando empregos verdes. A realização da COP 30 em Belém é vista como oportunidade para debater justiça climática, saneamento, moradia, transporte limpo e proteção social para quem mais sofre com as mudanças do clima.

escrito com o apoio da inteligência artificial
este texto foi gerado por IA sob curadoria da equipe do Tropiquim.
todos os fatos foram verificados com rigor.

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