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Flávio Bolsonaro diz que ninguém controla Trump e critica sanções a produtos brasileiros

Senador responsabiliza Alexandre de Moraes e Lula por tarifa dos EUA e defende anistia como resposta política

Flávio Bolsonaro afirmou que não há controle sobre as decisões de Donald Trump após o anúncio da taxa de 50% sobre produtos brasileiros, citando investigações contra Jair Bolsonaro como um dos motivos. O senador criticou o STF e o governo Lula, defendeu anistia no Congresso e comentou a prisão domiciliar do ex-presidente.

Reações à tarifa de Trump e críticas ao STF

O senador Flávio Bolsonaro declarou que ninguém tem controle sobre as ações do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após o anúncio de uma taxa de 50% sobre produtos brasileiros. Segundo Flávio, a imposição da tarifa foi motivada, entre outros fatores, pelas ações da Justiça brasileira contra seu pai, Jair Bolsonaro, investigado em mais de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF).

Em entrevista ao Estúdio i, da GloboNews, Flávio afirmou: “Ninguém tem controle sobre o que o Trump está fazendo. O Eduardo Bolsonaro e nenhuma outra pessoa manipula o presidente Trump”. Ele defendeu que a aprovação de uma anistia no Congresso Nacional, proposta por apoiadores do ex-presidente, seria “um gesto prático, importante, para que a Casa Branca possa rever as sanções”.

O senador isentou seu irmão, Eduardo Bolsonaro, de responsabilidade pelo tarifaço, apesar de Eduardo estar nos Estados Unidos articulando com o governo americano para sancionar o ministro Alexandre de Moraes, do STF, que foi acionado na Lei Magnitsky na semana anterior.

Flávio atribuiu a responsabilidade pela decisão de Trump ao ministro Alexandre de Moraes e ao presidente Lula, afirmando que “a briga não é mais esquerda e direita, é contra a direita e a falta de bom senso das pessoas que estão tomando as decisões e bagunçando a democracia”. Segundo ele, Lula hostiliza os Estados Unidos e fecha portas para negociações, sugerindo que o presidente brasileiro teria interesse político no agravamento da situação.

Impasses no Senado e protestos da oposição

Flávio Bolsonaro concedeu entrevista diretamente do plenário do Senado Federal, onde, junto a outros senadores da oposição, protestava contra a falta de diálogo com o presidente da Casa, Davi Alcolumbre. “Estamos aqui na Mesa do Plenário do Senado Federal, ocupando a presidência, para que, enquanto o presidente Davi Alcolumbre não atender às nossas demandas – porque sequer o telefone ele está atendendo, infelizmente, e eu jamais esperava isso dele –, nós vamos permanecer aqui”, declarou Flávio.

A oposição tenta obstruir os trabalhos do Congresso Nacional em protesto contra a prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro, decisão do STF que, segundo aliados, inflamou o retorno das atividades parlamentares.

Prisão domiciliar de Jair Bolsonaro

Flávio compartilhou nas redes sociais um vídeo do pai em manifestação no domingo (3), o que antecedeu a decisão do ministro Alexandre de Moraes pela prisão domiciliar de Jair Bolsonaro. “Eu, como parlamentar, não vi nenhum problema em postar um conteúdo que faz parte. Nossas redes sociais são a extensão do nosso mandato. Não estou com nenhuma proibição, nenhuma restrição, não faço parte do processo. O [Jair] Bolsonaro não me pediu para fazer isso, eu fiz porque achava que era importante mostrar que, mesmo ele sofrendo todas essas covardias, ele estava querendo dar um ‘oi’ para Copacabana, que foi o que ele fez”, disse Flávio à GloboNews.

Na decisão, Moraes apontou que Bolsonaro utilizou redes sociais de aliados, incluindo seus três filhos parlamentares, para divulgar mensagens com “claro conteúdo de incentivo e instigação a ataques ao Supremo Tribunal Federal e apoio ostensivo à intervenção estrangeira no Poder Judiciário brasileiro”. A prisão domiciliar determina restrição de visitas, salvo familiares próximos e advogados, além do recolhimento de celulares do local. Moraes justificou as medidas por considerar que as condutas de Bolsonaro demonstram “a necessidade e adequação de medidas mais gravosas de modo a evitar a contínua reiteração delitiva do réu”.

O ministro também destacou que as medidas cautelares anteriores foram desrespeitadas, mesmo com restrições menos severas, como a proibição de uso das redes sociais e de contato com outros investigados.

escrito com o apoio da inteligência artificial
este texto foi gerado por IA sob curadoria da equipe do Tropiquim.
todos os fatos foram verificados com rigor.

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