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Pesquisa Quaest revela aumento do pessimismo sobre economia brasileira

Maioria dos entrevistados acredita que situação econômica vai piorar nos próximos 12 meses segundo levantamento divulgado

Uma pesquisa da Quaest publicada nesta quarta-feira (16) aponta que, pela primeira vez desde junho de 2023, mais brasileiros acreditam que a economia vai piorar do que melhorar nos próximos 12 meses.

O levantamento mostra que 43% dos entrevistados esperam piora, enquanto apenas 35% apostam em melhora. A percepção negativa é influenciada por fatores como inflação, desemprego e instabilidade política.

O estudo foi encomendado pela Genial Investimentos e destaca o impacto das tarifas impostas por Trump e a avaliação do governo Lula.

Resultados da pesquisa e avaliação econômica

Segundo a Quaest, 43% dos brasileiros acreditam que a economia vai piorar, ante 30% na pesquisa anterior de maio de 2025. Já 35% esperam melhora, número que era 45% no último levantamento. Outros 19% acham que a situação permanecerá igual e 3% não souberam responder.

Na avaliação da economia atual, 46% dos entrevistados disseram que a situação piorou nos últimos 12 meses, 21% notaram melhora e 30% afirmaram que tudo permaneceu igual. O preço dos alimentos subiu para 76% dos entrevistados no último mês, enquanto 56% notaram aumento nos combustíveis e 62% nas contas de água e luz.

O poder de compra também preocupa: 80% afirmam conseguir comprar menos do que há um ano, contra 30% em junho de 2023. Apenas 11% dizem que o poder de compra aumentou, ante 31% anteriormente. A dificuldade para conseguir emprego aumentou para 56% dos entrevistados, enquanto 34% consideram que está mais fácil e 5% não percebem mudança.

Motivos para o pessimismo

Entre os principais fatores para a percepção negativa estão inflação alta, desemprego e instabilidade política, que afetam diretamente o cotidiano dos brasileiros.

Impacto das tarifas de Trump

Felipe Nunes, diretor da Quaest, associa a mudança de expectativa à preocupação gerada pelas tarifas impostas por Trump, que impactaram a população e influenciaram as respostas.

Repercussão política e expectativas futuras

O levantamento da Quaest também revelou que 53% desaprovam o governo Lula, enquanto 43% aprovam. Apesar disso, o confronto com Trump contribuiu para a recuperação da popularidade de Lula, especialmente fora de sua base tradicional de apoio.

Entre os entrevistados, 72% consideram que Trump está errado e 79% acreditam que o tarifaço prejudicará suas vidas. Já 53% apoiam a reação de Lula com reciprocidade às tarifas impostas pelos Estados Unidos. Sobre o discurso de divisão entre ricos e pobres, 53% discordam da retórica, enquanto 60% defendem o aumento da taxa de Imposto de Renda para os mais ricos e 35% são contra.

Apesar do pessimismo, há entrevistados que demonstram esperança em reformas econômicas e políticas capazes de estabilizar o país. A pesquisa indica que a melhora na popularidade de Lula ocorreu principalmente entre eleitores moderados e fora das bases de apoio tradicionais do governo.

escrito com o apoio da inteligência artificial
este texto foi gerado por IA sob curadoria da equipe do Tropiquim.
todos os fatos foram verificados com rigor.

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