tropiquim

tropiquim

Brasil. por brasileiros

Política

Oposição critica decisão de Moraes que restabelece parte do decreto do IOF

Ministro do STF restabelece trechos do decreto de Lula sobre IOF e oposição reage na Câmara

Líderes da oposição criticaram a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, que restabeleceu quase todo o decreto do presidente Lula aumentando alíquotas do IOF. O Congresso havia sustado o texto, mas o governo recorreu e obteve vitória parcial na Corte.

Durante sessão na Câmara, deputados como Altineu Côrtes e Sóstenes Cavalcante classificaram a decisão como “desmoralização” e pediram reação imediata do Legislativo.

Decisão de Alexandre de Moraes sobre o IOF

O ministro Alexandre de Moraes decidiu restabelecer quase todo o decreto editado pelo presidente Lula que aumentou alíquotas do IOF. O decreto havia sido sustado pelo Congresso Nacional, mas o governo recorreu ao STF para manter as mudanças. Moraes atendeu à maior parte do pedido do Ministério da Fazenda, mas suspendeu o trecho que previa cobrança de IOF sobre operações do tipo “risco sacado”, modelo de antecipação de recebíveis bastante utilizado por pequenas empresas.

Segundo o ministro, essa cobrança criaria uma nova hipótese de incidência tributária sem previsão legal, violando o princípio da legalidade.

Reação da oposição

Durante sessão da Câmara na noite de quarta-feira (16), o deputado Altineu Côrtes (PL-RJ), vice-presidente da Casa, afirmou que a decisão representa uma “desmoralização” para o Congresso Nacional. O líder da oposição, deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ), defendeu que a Câmara deveria reagir ainda na mesma sessão.

O que muda com a decisão

Com a decisão de Moraes, ficam valendo os seguintes trechos do decreto original: compras internacionais com cartão de crédito e débito terão alíquota do IOF elevada de 3,38% para 3,5%; compra de moeda em espécie e remessas ao exterior passam de 1,1% para 3,5%; empréstimos a empresas terão alíquota diária dobrada, de 0,0041% para 0,0082%; seguros VGBL, voltados a pessoas de alta renda, passam de 0% para 5%; fundos de investimento em direitos creditórios terão cobrança de 0,38%.

O que foi barrado

A cobrança de IOF sobre operações de risco sacado não vai vigorar, pois Moraes entendeu que a medida ultrapassou os limites legais para decretos presidenciais.

Impacto fiscal e repercussão

O governo previa arrecadar R$ 12 bilhões em 2025 com todas as mudanças no IOF. Apenas a tributação do risco sacado representaria R$ 1,2 bilhão desse total. Em nota, o Ministério da Fazenda comemorou a decisão, destacando que ela contribui para a harmonização entre os poderes e reforça a importância do diálogo institucional.

escrito com o apoio da inteligência artificial
este texto foi gerado por IA sob curadoria da equipe do Tropiquim.
todos os fatos foram verificados com rigor.

Leia mais

Lula veta aumento do número de deputados federais após aprovação do Congresso

Congresso aprova projeto que flexibiliza licenciamento ambiental e permite obras de alto impacto

Frente fria avança pelo Sul e provoca queda brusca de temperatura e baixa umidade no Brasil

Pacote anti-imigração aprovado em Portugal altera regras para brasileiros