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Lewandowski defende resposta pragmática do Brasil à tarifa de Trump

Ministro critica carta dos EUA e destaca necessidade de ação coordenada em diferentes níveis após anúncio de tarifa de 50%

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, afirmou nesta quarta-feira (16) que o Brasil deve adotar uma resposta pragmática ao tarifaço de 50% anunciado por Donald Trump. A declaração foi dada após reunião do governo sobre o tema, em reação à carta enviada pelo presidente dos EUA.

Lewandowski ressaltou que o governo recebeu o documento com “certa estupefação” e que a resposta brasileira deve ser articulada em múltiplos níveis, incluindo diplomático, comercial e político.

Reação do governo brasileiro à carta de Trump

O anúncio da tarifa de 50% feito por Donald Trump gerou surpresa e críticas no governo brasileiro. O ministro Ricardo Lewandowski participou da primeira reunião sobre o assunto, realizada logo após a divulgação da carta, em 9 de julho. Segundo ele, o documento foi recebido com “certa estupefação” não apenas pelo conteúdo técnico, mas também por equívocos de interpretação e pela forma como foi endereçado ao Brasil.

Lewandowski destacou que a carta não tratava apenas de tarifas, mas também impunha sanções ao país e trazia críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), mencionando o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro e alegando censura a provedores de internet. O ministro rebateu ainda a alegação de déficit comercial dos EUA em relação ao Brasil, afirmando: “É justamente o contrário. Nós é que temos déficit com os Estados Unidos”.

Resposta articulada em múltiplos níveis

Segundo Lewandowski, houve consenso no governo de que a resposta à carta de Trump deveria ocorrer em diferentes esferas. No campo diplomático, ele ressaltou a importância de seguir a liturgia e os protocolos tradicionais. Já no âmbito comercial, o ministro Alckmin, também vice-presidente e ministro da Indústria e Comércio, está conduzindo as negociações de forma pragmática, ouvindo setores produtivos.

Lewandowski enfatizou que as áreas diplomática, comercial e política estão alinhadas em repudiar qualquer ingerência externa e defender a soberania nacional. “Nenhuma dessas áreas se confundem necessariamente em termos de linguagem, mas convergem, digamos assim, no tempo, no sentido do repúdio a esse tipo de ingerência, digamos assim, naquilo que dizem. Respeito à própria soberania do país”, concluiu o ministro.

escrito com o apoio da inteligência artificial
este texto foi gerado por IA sob curadoria da equipe do Tropiquim.
todos os fatos foram verificados com rigor.

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