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Economia

Tarifas dos EUA impactam exportações brasileiras mas vendas gerais crescem em maio

Apesar da queda em cinco dos dez principais produtos exportados, Brasil atinge recorde de exportações aos EUA em maio

Levantamento da Amcham aponta que cinco dos dez produtos mais exportados do Brasil para os EUA tiveram queda nas vendas em maio. As tarifas impostas pelos EUA são um dos fatores, mas questões de mercado também influenciaram o resultado.

Apesar disso, as exportações totais brasileiras para os EUA cresceram 11,5% em maio, atingindo US$ 3,6 bilhões, valor recorde para o período.

Impacto das tarifas e diversificação das exportações

Segundo a Câmara Americana de Comércio, as tarifas aplicadas pelos Estados Unidos não são o único motivo para a diminuição nas vendas de alguns produtos brasileiros. Particularidades de mercado também contribuíram para o desempenho negativo de cinco dos dez principais itens exportados. Mesmo assim, o número geral de exportações do Brasil para os EUA avançou, totalizando US$ 3,6 bilhões (R$ 19,6 bilhões) em maio, um crescimento de 11,5% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Esse valor representa um recorde para o período e evidencia uma pauta de exportação mais diversificada.

Negociações bilaterais e desafios para o setor

Embora o Brasil não tenha sido o mais afetado pelas tarifas, que ficaram em 10%, o país permanece sujeito às tarifas sobre aço e alumínio, em vigor desde o início de junho. Antes fixadas em 25%, as tarifas foram elevadas para 50% por decreto do ex-presidente Trump. O aço e o alumínio são considerados produtos estratégicos para as exportações brasileiras, e o Brasil figura entre os principais fornecedores desses materiais para os Estados Unidos.

Esforços diplomáticos e perspectivas

Para garantir cotas preferenciais ou isenções tarifárias ao aço brasileiro, o país precisa avançar nas negociações bilaterais com os Estados Unidos, envolvendo o Itamaraty e o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), segundo Nobre, da Warren. O ministro do Desenvolvimento e vice-presidente, Geraldo Alckmin, já se pronunciou sobre o tema, destacando a importância de aprofundar o diálogo com os americanos. Em junho, Alckmin mencionou a criação de um grupo de trabalho bilateral com o secretário do Comércio dos EUA, Howard Lutnick, e o USTR (representante do comércio dos EUA).

Pelo lado brasileiro, participam o Ministério da Indústria e o Ministério das Relações Exteriores. O MDIC informou que as negociações começaram em março e que diversas reuniões presenciais e virtuais têm ocorrido para dar continuidade ao processo. No entanto, detalhes das discussões não podem ser divulgados para não comprometer o andamento das negociações.

O MDIC ressaltou o compromisso com a defesa dos interesses dos exportadores brasileiros, tanto em relação às tarifas recíprocas quanto no enfrentamento de medidas sob o argumento de segurança nacional. A relação comercial entre Brasil e Estados Unidos é considerada sólida, histórica e estratégica, com os EUA mantendo superávit comercial e um intercâmbio complementar entre as duas economias.

escrito com o apoio da inteligência artificial
este texto foi gerado por IA sob curadoria da equipe do Tropiquim.
todos os fatos foram verificados com rigor.

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