tropiquim

tropiquim

Brasil. por brasileiros

Economia

Dólar inicia semana em alta com mercado atento a dados econômicos do Brasil e dos EUA

Moeda americana sobe 0,10% no começo da última sessão de junho; investidores acompanham indicadores e desdobramentos políticos

O dólar abriu a última sessão de junho em alta de 0,10%, cotado a R$ 5,4890 por volta das 09h05 desta segunda-feira (30). O mercado monitora a divulgação de dados econômicos no Brasil e no exterior, além de questões fiscais e políticas que influenciam o cenário financeiro.

No Brasil, o destaque é a divulgação do Caged e os desdobramentos sobre o IOF. Nos EUA, investidores acompanham dados de inflação, política monetária e as discussões sobre tarifas comerciais.

Movimentação do dólar e Ibovespa

O início da semana foi marcado por leve alta do dólar, enquanto o Ibovespa só iniciou as negociações às 10h. O acumulado do dólar na semana é de -0,75%, no mês -4,10% e no ano -11,27%. Já o Ibovespa acumula 0,18% na semana, -0,12% no mês e +13,79% no ano.

Indicadores econômicos em destaque

A agenda econômica está carregada, com foco na divulgação do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) no Brasil, prevista para a tarde. O Boletim Focus apontou redução das projeções para a inflação brasileira pela quinta semana seguida. O mercado espera que os dados de emprego tragam mais clareza sobre a atividade econômica e os próximos passos do Banco Central em relação aos juros.

No exterior, os investidores acompanham dados dos Estados Unidos e Europa. Nos EUA, o índice de preços PCE subiu 0,1% em maio, com inflação acumulada de 2,3% em 12 meses. Os gastos dos consumidores caíram 0,1% em maio, após alta de 0,2% em abril. O resultado reforça a expectativa de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed).

Na Europa, o Banco Central Europeu (BCE) anunciou que irá ajustar sua estratégia de juros após surpresas com a inflação nos últimos anos, em meio a crises como a pandemia e a guerra na Ucrânia.

Questão do IOF e impactos fiscais

O mercado segue atento à derrubada do decreto que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) pelo Congresso Nacional. A equipe econômica estima que a medida pode reduzir a arrecadação em R$ 10 bilhões neste ano, pressionando o governo a realizar novos bloqueios no Orçamento de 2025.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o presidente Lula acionou a AGU para analisar se a decisão da Câmara dos Deputados fere a autonomia entre os poderes. Segundo Haddad, caso a AGU identifique usurpação, o governo pode recorrer à Justiça. Ele defendeu o decreto que elevou a alíquota do IOF para 3,5%, argumentando que operações de crédito eram maquiadas para driblar o imposto.

Guerra comercial e pressão sobre o Fed

A proximidade do fim do prazo de suspensão do tarifaço de Donald Trump mantém o mercado em alerta. O aumento das tarifas pode elevar preços, pressionar a inflação e reduzir o consumo, com risco de desaceleração da economia dos EUA e até recessão global.

O presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que aguardará novos estudos sobre os impactos das tarifas antes de decidir sobre juros. Powell tem sido criticado por Donald Trump, que cogita substituir o comando do Fed antes do fim do mandato, gerando preocupação sobre a autonomia do banco central americano.

escrito com o apoio da inteligência artificial
este texto foi gerado por IA sob curadoria da equipe do Tropiquim.
todos os fatos foram verificados com rigor.

Leia mais

Barroso define Moraes como relator de ação do PSOL sobre derrubada do IOF

Haddad critica ato de Bolsonaro em São Paulo e defende Lula sobre anistia

Governo lança Plano Safra para agricultura familiar com R$ 78 bilhões em crédito

Hugo Motta defende derrubada da alta do IOF e nega traição ao Planalto