Israel ordenou a evacuação de civis no norte da Faixa de Gaza neste domingo (29/6), devido à intensificação das operações militares contra grupos armados.
Ao mesmo tempo, o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, fez apelos públicos por um cessar-fogo imediato para evitar a escalada da violência.
Moradores de bairros como Cidade de Gaza e Jabalia foram orientados a se deslocar para o sul, em direção à área costeira de al-Mawasi.
Evacuação e intensificação dos ataques
O governo de Israel solicitou que civis abandonem a região norte de Gaza, justificando a medida pelo aumento das operações militares na área. A ordem de evacuação abrange bairros densamente povoados, como Cidade de Gaza e Jabalia, e direciona os deslocados para a zona costeira de al-Mawasi, considerada mais segura.
Segundo informações do Ministério da Saúde administrado pelo Hamas, pelo menos 86 pessoas foram mortas em ataques israelenses nas 24 horas anteriores ao meio-dia deste domingo (29/6). Entre as vítimas, estavam três crianças atingidas em um ataque à chamada “zona segura” de al-Mawasi, conforme relato de seus pais.
Apelos internacionais por cessar-fogo
Enquanto a crise humanitária se agrava, Donald Trump intensificou sua pressão pública para que as partes envolvidas cheguem a um cessar-fogo imediato. O ex-presidente dos EUA tem buscado evitar uma escalada maior da violência, reforçando a necessidade de diálogo entre os envolvidos no conflito.
As ordens de evacuação emitidas por Israel refletem o temor de uma ofensiva militar ainda mais ampla no norte de Gaza, região já marcada por deslocamentos em massa desde o início do conflito. O direcionamento dos civis para al-Mawasi, classificada como “zona segura”, não impediu que ataques atingissem a área, resultando em vítimas civis, inclusive crianças.
O Ministério da Saúde administrado pelo Hamas segue atualizando os números de mortos e feridos, destacando a gravidade da situação humanitária. A pressão internacional por um cessar-fogo, liderada por Donald Trump, coloca em evidência a busca por soluções diplomáticas diante do agravamento do conflito.
O cenário permanece instável, com a população civil enfrentando riscos constantes e a comunidade internacional acompanhando de perto os desdobramentos das ações militares e dos esforços por uma trégua.