Um ato pela anistia aos envolvidos nos eventos de 8 de janeiro ocorreu neste domingo (06), na Avenida Paulista, com **Hugo Motta**, presidente da Câmara dos Deputados, como alvo principal. Criticado pelo pastor **Silas Malafaia**, organizador do evento, Motta foi chamado de “vergonha da Paraíba”. A pressão está afetando as relações do **Partido Liberal (PL)** com o Centrão.
Durante o evento, **Silas Malafaia** atacou **Hugo Motta**, indicando uma tática dos bolsonaristas de pressionar o presidente da Câmara. Malafaia, frequentemente a voz de Msg que **Jair Bolsonaro** não pode expressar, acusou Motta de ter pressionado líderes para não assinarem o requerimento de urgência ao projeto de anistia. **Sóstenes Cavalcante**, líder do PL, teve que buscar uma nova estratégia de coleta de assinaturas após o fracasso inicial.
A decisão do PL de obstruir votações tem gerado desconforto com partidos do **Centrão**. A crítica pública a Hugo Motta pode aumentar a solidariedade ao presidente da Câmara, exacerbando o isolamento do PL. Isso lembra a campanha de 2018, quando o Centrão foi inicialmente atacado pelo bolsonarismo, considerado corrupto, remetendo à música de **Augusto Heleno**, general aliado de Bolsonaro.
O ato pela anistia reuniu menos de 45 pessoas na Avenida Paulista, embora **Jair Bolsonaro** tivesse prometido um milhão em todo o Brasil. Um evento anterior em Copacabana teve 18 mil participantes. Contrapondo, o ato da esquerda reuniu cerca de 6 mil pessoas. Esses números sugerem que a anistia não tem amplo apoio popular.
Personalidades políticas como **Ronaldo Caiado**, potencial candidato de direita em 2026, estiveram presentes. A reconciliação entre **Carlos Bolsonaro** e **Michele Bolsonaro** também foi destaque do evento. Houve críticas de Bolsonaro sobre a acusação de golpe, rejeitando a narrativa oficial.