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Ciência

Plantas de ressurreição prometem adaptação agrícola às mudanças climáticas

Pesquisadores estudam características de resistência à seca de plantas raras para o cultivo sustentável

Cientistas investigam as plantas de ressurreição, espécies capazes de sobreviver por meses sem água, para adaptar a agricultura ao aumento das temperaturas globais. Essas plantas, pertencentes ao grupo das angiospermas, voltam à vida após a seca, graças a genes de resistência que poderiam ser usados em cultivos inteligentes no futuro.

Características únicas das plantas de ressurreição

Originárias principalmente de regiões da África do Sul, América do Sul e Austrália, as plantas de ressurreição podem tolerar a perda de mais de 95% de sua água. Elas possuem um processo conhecido como vitrificação, substituindo a água perdida por sacarose para proteger suas células.

A capacidade de retornarem rapidamente à vida plena após a seca está presente em apenas 240 das 352 mil espécies conhecidas de angiospermas. Inspirados nisto, cientistas buscam aplicar essa habilidade às culturas agrícolas.

Para ampliar essa pesquisa, encontra-se em andamento um estudo conduzido por Jill Farrant, da Universidade da Cidade do Cabo, observando estas plantas por mais de trinta anos. Farrant e outros cientistas estão explorando a incorporação dos genes de resistência à seca aos alimentos básicos como milho e trigo.

Desafios e potencial da adaptação genética

A revolução verde focou em aumentar os rendimentos agrícolas, muitas vezes à custa da resiliência das plantas. No entanto, com eventos climáticos extremos se tornando mais comuns, o foco agora é adaptar as plantas para sobreviverem a condições adversas sem comprometer a produção.

O uso da Crispr, uma tecnologia de edição genética, pode facilitar a ativação de genes de resistência já presentes nas plantas, evitando a necessidade de DNA transgênico.

No entanto, o impacto no rendimento das plantas ainda é uma preocupação, com a pesquisa buscando balancear resiliência e produtividade. Alguns cientistas, como Julia Buitink, sugerem que ao ativar genes no crescimento inicial, a resiliência pode ser alcançada com menores efeitos adversos.

escrito com o apoio da inteligência artificial
este texto foi gerado por IA sob curadoria da equipe do Tropiquim.
todos os fatos foram verificados com rigor.

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